25 de outubro de 2011

Não basta ser pai, tem que CLICAR!

  
Internet, uma das maiores invenções do Século XX, território perigoso para crianças e adolescentes que não fazem o uso correto e benéfico desta maravilhosa ferramenta de pesquisa e conhecimento. 

Usuária assídua do mundo digital tenho visto e lido cada coisa. Meu espanto maior reside no questionamento: onde estão os pais?

Penso que não basta restringir tempo de uso do computador, tem que participar, orientar, esclarecer:

Não aceite e/ou mantenha contato com estranhos;
- Não se exponha de forma indevida, por meio de fotos ou vídeos; 
- Não acesse conteúdo impróprio e/ou pornográfico. 
- Cuide do seu vocabulário, faça bom uso de suas palavras e lembre-se da responsabilidade em assumir o que escreve e publica.  

                                               Imagem do site:protejaseufilho.yolasite.com

Minha amiga Alba de Luna escreveu: "Quantos casos vemos de crianças/adolescentes que passam mais tempo na internet que no convívio social?! Muitas vezes sem contato com os próprios pais! Sem contar aquelas pessoas que preferem se relacionar virtualmente, pois no mundo virtual elas têm uma certa “segurança” e podem ser quem quiserem ser." 

O pior é que muitos vivenciam esta  "segurança" exercitando menosprezo, insultos, xingamentos, palavras de baixão calão; revelam uma face triste de adolescentes insensíveis, inconsequentes e sem limites. E os pais onde estão?Cansados? Sem tempo?

As desculpas de sempre bem que poderiam ceder espaço para a abertura ao diálogo, para a demonstração de interesse real e participação (também) virtual na vida dos filhos. Afinal, os pais tem o dever de cuidar, disciplinar, acompanhar e deixar a importante herança de valores éticos e morais... "tesouros que nem a traça nem a ferrugem (e eu digo nem a INTERNET) consomem..."
Participo do mundo digital/social dos meus filhos, responsabilizo-me, como mãe, no conhecimento e interesse pelo contexto em que eles se inserem. Com uma pitada de bom senso, é possível saber o limite para não me tornar invasiva. Desta forma navegamos  ajustando as velas, quando se faz necessário...disso eu não abro mão!

Luz,

Aline Caldas






18 de outubro de 2011

Um dia...






...quando TODOS entendermos que, apesar das diferenças, somos parte de uma única família, filhos de um mesmo PAI, poderemos vivenciar a paz, a alegria e o verdadeiro amor fraternal.

Namastê!

Aline Caldas

11 de outubro de 2011

Pelas lentes do meu coração

É tão chato ver sofrer alguém que amamos.
Já que o sofrimento (também) faz parte do crescimento, nenhum de nós escapa a determinadas experiências. Durante as descobertas, cada um tem a oportunidade de selecionar o que é essencial para a própria caminhada e, de preferência, colocar em  sua mochila tudo aquilo que seja "leve".


Nesta análise, sempre tão pessoal, é importante não desanimar, nada destruir, mas nutrir-se com ideias benéficas que, no momento oportuno, florescerão.

Depois de uma conversa, minha mente ficou fervilhando. Escrevo pra te dizer que com o passar dos anos, você aprenderá a diferenciar o amor narcizista do amor desinteressado. Adianto que leva um looooooongo tempo. Enquanto isso, procure ir se libertando da ruminância mental da tentativa de agradar os outros.

Aja de acordo com o que VOCÊ acredita. Faça o bem, evite o mal, confie na lucidez e coerência dos seus pensamentos: usamos objetos, não pessoas. Desta forma, dedique-se afetivamente por você, ame-se muito e desperte para a sua própria vida. Valorize a qualidade das pessoas que te cercam, a quantidade pode ser vazia...

Ouvi dizer que as provações nos "expõe à mostra nossa natureza autêntica". O que vejo em você ? Bondade, prudência, sapiência e uma vontade enorme de acertar. Continue assim: coragem! Não permita que a penumbra mental do outro ofusque sua luz. Cuide de sua essência e assim poderá auxiliar e amparar quem por perto está. Guarda contigo esta frase de Miguel Torga " É por dentro que eu gosto que aconteça a minha vida" .
"(...)Observa a tua "boa parte" e lembra que podes dilatá-la ao Infinito.
Não intentes destruir milênios de treva de um momento para outro.
Vale-te do esforço de auto-aperfeiçoamento cada dia.
Persiste em aprender com o Mestre do Amor e da Renúncia.
Não nos esqueçamos de que a Graça Divina ocupará o nosso espaço
individual, na medida de nosso crescimento real nos dons do Cristo."
 
(Trecho do texto: Nos dons do Cristo - Livro: Fonte Viva)
Conta com minha companhia e minha melhor vibração SEMPRE.
Luz e Paz,
Aline Caldas

4 de outubro de 2011

Aprendendo a ser "desnecessária"...

Dias atrás, recebi de minha amiga o seguinte recadinho:
 
"Li e me lembrei do seu blog. Bjos . Regina"

Ela me enviou um belo e verdadeiro texto que compartilho a leitura com todos vocês!

 MÃE (DESNECESSÁRIA) -  Autoria: Márcia Neder
             
"A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha.  Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.

Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária. 

Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.

Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. 

Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.

Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão.

Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar."

                                          Minha vida em um abraço!


No exercício...


Aline (mãe mais que coruja, como todas as mães de verdade!)