31 de dezembro de 2014

A direção certa


"Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se encontra em antagonismo com as seduções do interesse e do coração. Suas vitórias não têm testemunhas, e suas derrotas não sofrem repressão. O dever íntimo do homem está entregue ao seu livre arbítrio: o aguilhão da consciência, esse guardião da probidade interior, o adverte e sustenta, mas ele se mostra frequentemente impotente diante dos sofismas da paixão." (ESE - Capítulo XVII - Sede perfeitos)


A dificuldade reside no começo da ação. Com o tempo, de tanto tentar acertar, vamos ficando mais imunes aos "erros". Desta maneira, o que nos compete fazer na esfera do bem, torna-se algo cada vez mais natural. A dificuldade diminui à medida que praticamos.





O dever moral começa em nós, temos obrigações morais para conosco mesmo. A prática é individual. Devemos ser fiéis ao próprio dever moral, assim vamos melhorando aos poucos..." a natureza não dá saltos". 

Um compromisso: Ser um pouco melhor a cada dia e lembrar que "Deus nos auxilia sempre, nos dá recursos que necessitamos, quando o buscamos com fé". ( A vida ensina - Antonio Demarchi pelo espírito Irmão Virgílio). 

2014 foi o ano em que , definitivamente, encontrei o meu caminho: mudar a mim mesma.

Muita paz e um Feliz 2015 para você que generosamente me lê!

Namastê!

Aline Caldas Cunha
31/12/2014



24 de dezembro de 2014

Permita-se!

"O próximo é a nossa ponte de ligação com Deus." (Emmanuel)

Para que o orgulho? Como sentir-se bem falando ou pensando o mal? (Agimos segundo o nosso conhecimento e o sentimento que habita em nosso coração). 
"Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento das más tendências; mas a sublimidade da virtude é o sacrifício do interesse pessoal pelo bem de seu próximo, sem segundas intenções. A mais merecedora das virtudes nasce da mais desinteressada caridade". 
( Questão 893 - Capitulo 12 - Perfeição Moral - Livro dos Espíritos).






Para que o ar de superioridade? Superioridade verdadeira é  a elevação moral. Não há maior vitória do que vencermos a impiedade da ausência do amor.

Como? Trabalhando o íntimo em nosso benefício. O amor procura superar a si mesmo. Precisamos crescer com a adversidade. Só através da vivência há a aquisição da virtude.

Justiça? Na ótica Divina, justiça é amor. É o restabelecimento da paz íntima.


Que Jesus não renasça apenas no dia 25 de dezembro, mas dia após dia em nossos corações iluminando os nossos pensamentos e atitudes. 

Renascer Jesus é ampliar o sentido da razão, do discernimento, da clareza, da serenidade, da doçura, da virtude, da humildade e amor. Ao compreendermos o sentido de amar, veremos que não há bem que não gere melhora.

Que possamos fazer o nosso melhor, do nosso jeito, pois é o jeito que dá.

Muita paz! Feliz Natal!

Agradeço ao palestrante Tiago Ribas, do Centro Simples como a Fé (CE), pelas palavras inspiradas e inspiradoras que estão nas linhas e entrelinhas desta composição de hoje.

Aline 
24/12/2014

17 de dezembro de 2014

Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé!



Uma letra que vale a pena ler, ouvir, viver.
Dedico às pessoas que estão bem próximas a mim, especialmente neste momento. (Valeu, Kaya!)
Gratidão ... e muita calma nessa hora!

Clica e aumenta  o som, respire essa boa energia!



Tá Escrito

Revelação

Quem cultiva a semente do amor
Segue em frente e não se apavora

Se na vida encontrar dissabor
Vai saber esperar a sua hora
Quem cultiva a semente do amor
Segue em frente e não se apavora
Se na vida encontrar dissabor
Vai saber esperar a sua hora
Às vezes a felicidade demora a chegar
Aí é que a gente não pode deixar de sonhar
Guerreiro não foge da luta, não pode correr
Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer
É dia de sol, mas o tempo pode fechar
A chuva só vem quando tem que molhar
Na vida é preciso aprender
Se colhe o bem que plantar
É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar
Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé
Manda essa tristeza embora
Basta acreditar que um novo dia vai raiar
Sua hora vai chegar!
Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé
Manda essa tristeza embora

Basta acreditar que um novo dia vai raiar
Sua hora vai chegar!

Muita paz...na palma da mão!

Aline Caldas
17/12/2014

10 de dezembro de 2014

Pollyanna e eu...eu e Pollyanna!



Estou numa fase MAXIPOLLYANNA adaptada. Explico: ela acreditava no melhor da vida e das pessoas; eu acredito no melhor da vida e no que de melhor posso extrair de mim, para a minha vida e, consequentemente, das pessoas, especialmente as mais próximas. 

A personagem "Pollyanna Whittier" (da escritora Eleanor Porter) é, por muitos, criticada por sua tendência em enxergar o mundo, situações e emoções de forma ingênua e inconsequente. Escolho a parcela extremamente positiva dela, que demonstra um amor que sensibiliza, através de sua bondade e pureza de sentimentos capaz de transformar seu mundo.

Como já comentei em textos anteriores, só o nosso próprio mundo podemos mudar.

E Pollyanna com o seu jogo do contente tem sido minha companheira.Tenho exercitado o meu olhar. Não é tão simples, mas é possível tentar antes de reclamar. Afinal de contas é um jogo que ninguém perde, mas aprende a ver/extrair o lado bom de todas as coisas, mesmo as inimagináveis... 





Sobre o jogo do contente:

"- Como é que se joga? – quis saber Nancy.- Não entendo muito de jogos. Pollyanna sorriu e depois de um suspiro, disse:
- Tudo começou por causa de umas muletas que vieram na caixa de donativos para o missionário.
- Muletas? – admirou-se Nancy.
- Isso mesmo. Eu tinha pedido uma boneca a papai e, quando a caixa chegou, só havia um par de muletas para criança. Foi assim que começou.
- E onde é que está o jogo?
- Bem, o jogo se resume em encontrar alegria, sejá lá no que for – concluiu Pollyanna, séria. – Começamos com as muletinhas.
- E onde está a alegria? – estranhou Nancy. – Encontrar muletas em lugar de bonecas?
- É isso aí – e a menina bateu palmas de contente. – No começo também não entendi. Depois, com calma, papai me explicou tudo.
- Então, explique-me também.
- Fiquei alegre justamente porque não precisava de muletas – esclareceu Pollyanna. – Viu como é fácil?
- Ora, isso é bobagem! -exclamou Nancy
- Nada de bobagem. O jogo é lindo. Desde aquele dia, quando acontece alguma coisa ruim,
mais engraçada fica o jogo. Difícil foi quando papai morreu e eu fiquei sozinha com as senhoras da ‘Auxiliadora’…
- E quando viu aquele quartinho feio, sem tapetes, sem quadros, sem graça? Como foi? – perguntou Nancy.

- Foi duro. Eu me senti tão só! Naquela hora não tive vontade de ‘jogar’. Só me lembrava do que eu tanto havia desejado. Depois, lembrei-me do espelho e das minhas sardas e fiquei alegre. E o ‘quadro’ da janela me deixou mais contente ainda. Com um pouco de esforço, conseguimos gostar do que encontramos e esquecer o que queríamos achar”.

Gratidão por seu jogo,  Pollyanna! (Valeu, Eleanor Porter!). Tenho exercitado dia após dia.

Ontem estava esperando uma pessoa muito amada, sentada no hall de entrada de uma sala de infusão (quimio), durante horas (precisamente 05h), a moça da limpeza, que várias vezes, passou por mim disse:

- "Ruim esperar, né?"
Sorri e respondi em pensamento: - "Ruim mesmo é estar do lado de dentro desta porta".

Ali fora, continuei aguardando com muito, muito amor...


Muita paz,

Aline Caldas
10/12/2014

3 de dezembro de 2014

Olhar outra vez...

"A gente julga as pessoas pelos nossos valores".

( Fiquei por muito tempo "matutando" sobre essa frase ouvida ao término de uma aula). 

Daí surgem as tensões relacionais e o desequilíbrio que gera mal entendido... Afinal de contas, cada pessoa sente, pensa, fala e age conforme suas experiências e valores construídos ao longo de sua história, portanto, SINGULAR.

Não dá para querer que o outro sinta, pense, fale e aja como eu acho que sentiria, pensaria, falaria e agiria em determinada situação. (É pretensão demais, frustração também).

Como temos fácil tendência para julgar, assim como somos julgados, não é verdade? Só que não estamos aqui pra isso. Certo mesmo é respeitar que sentimos, pensamos, falamos e agimos de diferentes formas. Cada um no seu ritmo, tempo e jeito.




Pois é, ninguém muda ninguém...Só é possível, com muito esforço, vontade e determinação, mudar a si mesmo, em um exercício diário de vigilância para (re)educar os próprios sentimentos.


Muita paz,

Aline Caldas
03/12/2014